A Vitoria Dos Rebeldes
Entrincheirado em Rio Grande,o presidente Braga tentou organizar a reação,com apoio da população da cidade e dos vereadores, fiéis ao império.
Em outubro,forças legalistas chefiadas por João Da Silva Tavares conseguiram derrotar uma coluna rebelde nos combates do Arroio Grande.Em seguida,tavares foi enviado á fronteira uruguaia para obter reforços em homens e armas.Sua marcha,porém,foi cortada no passo do Retiro pelos revolucionários de Antônio De Sousa neto.Derrotadas,as tropas imperiais fugiram para o Uruguai.
Nesse mesmo tempo, Bento Gonçalves marcha de Porto Alegre pela campanha rumo á cidade de Rio Grande.Suas colunas crescem a cada dia com a adesão de voluntario entusiasta da causa federalista.em 21 de outubro,o chefe farroupilha sitia Rio Grande.Sem tropas nem armas,dois dias depois a câmara de vereadores anuncia a capitulação.Escondido num navio de guerra,o presidente Braga foge para o Rio De Janeiro.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Heroes De Farrapos
General Bento
Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro
(1856 - 1921)
Militar e político brasileiro nascido em São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, que foi prefeito da cidade do Rio de Janeiro (16/11/1910-16/11/1914), sucedendo (1910) o político paraense Inocêncio Serzedelo Correia (1858-1932) e sendo sucedido (1914) pelo político e jornalista gaúcho Rivadávia da Cunha Corrêa (1866-1920). Neto materno do herói militar dos pampas Bento Manuel Ribeiro (1783-1855), era filho do general pernambucanoVictorino José Carneiro Monteiro e Barão de São Borja, e de Benevenuta Ribeiro. Também foi comandante da Escola Militar de Realengo e comandante do Estado Maior do Exército. Destacou-se como Chefe do Estado-Maior do Exército ao criar a Missão Indígena da Escola Militar de Realengo (1919). Morreu no Rio de Janeiro uma mês antes de completar 65 anos, tendo seu nome tomado para um conhecido bairro da capital carioca: Bento Ribeiro. A ferrovia foi o fator fundamental para o surgimento do bairro de Bento Ribeiro, inclusive o nome do lugar, em virtude da inauguração (1914) da estação ferroviária com seu nome. A partir do pedido da construção de uma estação de trem pelos moradores da localidade, o prefeito acatou a idéia e no ano seguinte (1914) inaugurou com o seu nome a nova estação da Central do Brasil, acompanhado do Presidente Marechal Hermes e do Engenheiro Paulo de Frontin.
João Manuel de Lima e Silva
Domingos José De Almeida
Domingos José de Almeida (Diamantina, 9 de julho de 1797 — Pelotas, 6 de maio de 1871) foi um fazendeiro, político, jornalista e militar brasileiro.
Filho do português Domingos José de Almeida e Silva e de Escolástica Maria de Abreu. Migrou de Minas Gerais para o Rio Grande do Sul em 1819 mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas, onde logo abriu um escritório destinado à venda de charque para o centro do país e para o exterior. Era casado com Bernardina Barcelos de Lima, filha de Bernardino Rodrigues Barcelos, com quem teve treze filhos.para reunir tropas de
Empresário bem sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte. Em 1832, em sociedade com Domingos José Gonçalves Chaves e Bernardino José Marques Canarim, criou uma sociedade que operou na lagoa dos Patos a barca a vapor Liberal, que durante quinze anos ligou Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre; em 1836 passou as mãos do governo, que transformou em barco de guerra - finda a guerra, voltou a operação civil, com outro nome.
Foi proprietário de uma pequena charqueada às margens do rio São Gonçalo, o que fez dele um dos cidadãos mais prósperos de Pelotas nessa atividade. Também possuía uma olaria, fábrica de sabão e de velas de sebo.
Homem culto, era considerado como tendo uma das biblioteca mais completas do Rio Grande do Sul na época, ao lado de Felinto Elísio. Foi major e depois coronel da Guarda Nacional.
Vereador em Pelotas, foi eleito deputado provincial da 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul. No seu mandato lançou a campanha de alfabetização no Rio Grande do Sul, inconformado com o fato do Paraguai ter 408 escolas públicas e a província local nenhuma.
Ao estourar a Revolução Farroupilha, era um dos mais prósperos industriais do Rio Grande do Sul, além da major da Guarda Nacional. Foi, junto com Pedro Boticário, um dos mais intransigentes na deposição de Fernandes Braga e na tentativa de impedir a posse de José de Araújo Ribeiro. Foi secretário responsável pela ata da reunião histórica na Loja Maçônica Philantropia e Liberdade que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha. Com o início da Revolução Farroupilha recebeu a tarefa de organizar, o parque bélico farrapo em Pelotas e a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Foi em sua casa que João Manuel de Lima e Silva curou-se dos ferimentos obtidos no combate do Passo dos Negros em 2 de junho de 1836. Foi também da senzala de sua charqueada saíram vários dos combatentes Lanceiros Negros, liderados pelo coronel Teixeira Nunes.
Foi um dos que convenceram Antônio de Sousa Neto a proclamar a República Rio Grandense, em 11 de setembro de 1836. Com Gomes JardimRepública Riograndense.assinou o decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Foi nomeado ministro da Fazenda e depois do Interior da
Militar e político brasileiro nascido em São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, que foi prefeito da cidade do Rio de Janeiro (16/11/1910-16/11/1914), sucedendo (1910) o político paraense Inocêncio Serzedelo Correia (1858-1932) e sendo sucedido (1914) pelo político e jornalista gaúcho Rivadávia da Cunha Corrêa (1866-1920). Neto materno do herói militar dos pampas Bento Manuel Ribeiro (1783-1855), era filho do general pernambucanoVictorino José Carneiro Monteiro e Barão de São Borja, e de Benevenuta Ribeiro. Também foi comandante da Escola Militar de Realengo e comandante do Estado Maior do Exército. Destacou-se como Chefe do Estado-Maior do Exército ao criar a Missão Indígena da Escola Militar de Realengo (1919). Morreu no Rio de Janeiro uma mês antes de completar 65 anos, tendo seu nome tomado para um conhecido bairro da capital carioca: Bento Ribeiro. A ferrovia foi o fator fundamental para o surgimento do bairro de Bento Ribeiro, inclusive o nome do lugar, em virtude da inauguração (1914) da estação ferroviária com seu nome. A partir do pedido da construção de uma estação de trem pelos moradores da localidade, o prefeito acatou a idéia e no ano seguinte (1914) inaugurou com o seu nome a nova estação da Central do Brasil, acompanhado do Presidente Marechal Hermes e do Engenheiro Paulo de Frontin.
João Manuel de Lima e Silva
João Manuel de Lima e Silva (c.1805 — São Borja, 29 de agosto de 1837) foi um militar e revolucionário brasileiro.
Proveniente de uma tradicional família de militares, era tio do Duque de Caxias, apesar de dois anos mais jovem. Casado com Maria Joaquina, irmã do também farroupilha coronel José de Almeida Corte Real.
Estudou na Academia Real Militar e lutou na Bahia na Guerra da Independência como soldado de infantaria.
Major foi destacado para o Rio Grande do Sul em 1828 para comandar o 28° Batalhão de Caçadores Alemães, parte do Corpo de Estrangeiros. Em 1830 foi investigado como conspirando para um golpe republicano.
Colaborou com o irmão, general Francisco de Lima e Silva, Regente do Império, nos acontecimentos políticos que resultaram na abdicação de Dom Pedro I em 7 de abril de 1831.
Em 1834, denunciado como rebelde e acusado de manter entendimentos secretos com Juan Antonio Lavalleja para a separação do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte, junto com Bento Gonçalves1 . Defendeu-se perante o ministro da Guerra, foi absolvido e teve recepção triunfal no regresso à província.
Em 1835 era coronel comandante de um quartel em Porto Alegre quando a Revolução Farroupilha estourou.
Em dezembro de 1835, com a defecção de Bento Manuel Ribeiro, assumiu o comando militar dos republicanos sendo para isso promovido a general, o primeiro general do exército farroupilha.
Foi fundamental nos primeiros meses da Revolução, pela organização do
exército rebelde, aproveitando sua experiência de Academia Militar.
Derrotou Bento Manoel Ribeiro e tomou Pelotas no combate do Passo dos Negros, em 2 de junho de 1836. Ferido recuperou-se na casa de Domingos José de Almeida, às margens do Arroio Pelotas. Em 1 de novembro do mesmo ano assume como comandante em chefe dos exércitos da República.
Domingos José De Almeida
Domingos José de Almeida (Diamantina, 9 de julho de 1797 — Pelotas, 6 de maio de 1871) foi um fazendeiro, político, jornalista e militar brasileiro.
Filho do português Domingos José de Almeida e Silva e de Escolástica Maria de Abreu. Migrou de Minas Gerais para o Rio Grande do Sul em 1819 mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas, onde logo abriu um escritório destinado à venda de charque para o centro do país e para o exterior. Era casado com Bernardina Barcelos de Lima, filha de Bernardino Rodrigues Barcelos, com quem teve treze filhos.para reunir tropas de
Empresário bem sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte. Em 1832, em sociedade com Domingos José Gonçalves Chaves e Bernardino José Marques Canarim, criou uma sociedade que operou na lagoa dos Patos a barca a vapor Liberal, que durante quinze anos ligou Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre; em 1836 passou as mãos do governo, que transformou em barco de guerra - finda a guerra, voltou a operação civil, com outro nome.
Foi proprietário de uma pequena charqueada às margens do rio São Gonçalo, o que fez dele um dos cidadãos mais prósperos de Pelotas nessa atividade. Também possuía uma olaria, fábrica de sabão e de velas de sebo.
Homem culto, era considerado como tendo uma das biblioteca mais completas do Rio Grande do Sul na época, ao lado de Felinto Elísio. Foi major e depois coronel da Guarda Nacional.
Vereador em Pelotas, foi eleito deputado provincial da 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul. No seu mandato lançou a campanha de alfabetização no Rio Grande do Sul, inconformado com o fato do Paraguai ter 408 escolas públicas e a província local nenhuma.
Ao estourar a Revolução Farroupilha, era um dos mais prósperos industriais do Rio Grande do Sul, além da major da Guarda Nacional. Foi, junto com Pedro Boticário, um dos mais intransigentes na deposição de Fernandes Braga e na tentativa de impedir a posse de José de Araújo Ribeiro. Foi secretário responsável pela ata da reunião histórica na Loja Maçônica Philantropia e Liberdade que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha. Com o início da Revolução Farroupilha recebeu a tarefa de organizar, o parque bélico farrapo em Pelotas e a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Foi em sua casa que João Manuel de Lima e Silva curou-se dos ferimentos obtidos no combate do Passo dos Negros em 2 de junho de 1836. Foi também da senzala de sua charqueada saíram vários dos combatentes Lanceiros Negros, liderados pelo coronel Teixeira Nunes.
Foi um dos que convenceram Antônio de Sousa Neto a proclamar a República Rio Grandense, em 11 de setembro de 1836. Com Gomes JardimRepública Riograndense.assinou o decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Foi nomeado ministro da Fazenda e depois do Interior da
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